O Kol Brasilis surgiu do do convite que eu fiz a alguns
amigos para executar um arranjo que eu havia acabado de escrever. Gostei tanto
do resultado que resolvi escrever outros arranjos. O primeiro deles, Seu terno
olhar. Escolhi essa música porque ela fazia parte das minhas reminiscências
musicais da adolescência: sempre gostei do charme e da simplicidade da música e
achei que um arranjo simples funcionaria bem. E funcionou.
No entanto, com o tempo, comecei a escrever arranjos bem
mais sofisticados harmonicamente. Por esse motivo, sempre que ensaiávamos essa
música, o Marcelo Carrara reclamava que o arranjo era “muito simples” para o
padrão do grupo. Ele acabou me convencendo disso e resolvi escrever uma segunda
versão do arranjo, mais sofisticada harmonicamente. A música é tão bonita que a
versão ficou deliciosa de se ouvir e nem é tão complexa para se cantar, com
exceção da linha do mezzo em alguns trechos.
Quando o Junior disse que uma coreografia de um balé moderno
iria muito bem no vídeo, gostei demais da ideia, uma vez que ele disse que a
coreografia seria em câmera lenta. Mas eu não imaginava que ele teria a ideia
de propor um vídeo coreografado ao contrário. Foi o que a Elaine fez e o resultado me pareceu
belíssimo, muito leve e poético. Gostei demais. Espero que você goste também.
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