domingo, 11 de setembro de 2016

Pablo Escobar, el gringo del mal


Quando assisti "Pablo Escobar, el patrón del mal", fui invadido por um sentimento de nostalgia, saudades da minha querida Colômbia, regozijo de rever aquele modo de falar tão peculiar, as gírias, tudo. O seriado é delicioso e, mesmo que sua produção seja inferior à de Narcos, para mim o resultado final é muito superior.

Por vezes, quando estou assistindo Narcos, apesar de gostar bastante da série, a sensação de “fake” é muito grande. Como, por exemplo, essa cena de um enterro. Nunca fui a um enterro de um oficial colombiano, mas fiquei com a impressão de que a cena foi construída como se tivesse acontecido nos EUA.

Lembro-me de uma cena de enterro em Pablo Escobar com a cara típica da Colômbia. Nem um pouco parecida com esse clima anglo-saxão dessa cena de Narcos.

Outra vez que a sensação de estar vendo algo muito “fake” foi uma cena em que assessores estão reunidos e o presidente da Colômbia entra na sala. Todos ficam de pé. Fiquei pensando: será que isso acontece mesmo na Colômbia ou os caras não conseguiram entrar no ambiente colombiano? Isso é comum na dramaturgia norte-americana porque isso deve acontecer lá. Esse tipo de reverência ocorre na América Latina? Confesso que não sei, mas me parece algo deslocado de nossa realidade.

Por fim, algo que me sempre me incomodou bastante foi o sotaque horroroso do Wagner Moura na 1ª temporada. Achei que ele deu uma boa melhorada na 2ª. Na primeira me dava aflição ouvir.

Apesar disso, Narcos é uma série muito boa também. Não se pode esquecer que está mostrando a história a partir do ponto de vista dos norte-americanos.

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