Concordo totalmente com o texto, ainda que eu não seja um
entusiasta de que as pessoas se entupam de livros (físicos) em casa, por conta
da não necessidade disso hoje em dia. Eu já tive centenas de livros e os doei
para bibliotecas, partindo da ideia de que eles seriam bem mais úteis estando
disponíveis a várias pessoas que somente a mim. Isso porque eu cresci em meio à
pobreza e a única forma de eu ter acesso a vários livros (e eu os tinha) era
por meio das bibliotecas públicas. Então, de certa forma eu estou devolvendo à
sociedade o que ela me ofereceu.
Portanto, hoje, eu tenho algumas dezenas de livros físicos
na minha biblioteca, quase todos não lidos. Quando os leio, dou um jeito de me
livrar deles, cedendo-os a outras pessoas que possam se beneficiar deles. Eu
não sou acumulador, não sou apegado a coisas, não dou muito valor a bens
materiais. E vejo livros amontoados em casa como bens desnecessários.
Mas é fato que os livros nos desafiam e eu, um apaixonado
por eles, não conseguiria discordar disso.
Então, como lido com a questão?
Eu também tenho meus livros, bastantes. Mas de forma
digital. E eles estão sempre ali, à mão, para uma consulta, mesmo os já lidos e
como desafio e constante lembrança da minha ignorância crônica, porque, quanto
mais lemos, mais temos a consciência do quão pouco sabemos a respeito de tudo.
Atualmente, entre livros pdf e epub, minha biblioteca tem
exatos 6.090 livros, de um total de 7.063 de outros formatos e documentos a
respeito dos próprios livros. um total de 30,61 Gb. Um universo de conhecimento
a me instigar e que cabe dentro de um pen-drive.
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