sexta-feira, 18 de abril de 2014

Mais uma reminiscência brasiliense

Minha amiga Macy já havia me dito que, em Brasília, os motoristas respeitam faixa de pedestres. Experimentei essa sensação “estranha” de estar em um local civilizado em uma faixa de pedestres em frente ao Conjunto Nacional: basta você se aproximar da faixa e os veículos vão parando... Impressionante para os padrões de civilidade do trânsito de São Paulo.

Ontem, um episódio recorrente comigo no trânsito, me fez lembrar Brasília. Trafegava por uma rua tranquila em Santo André e, ao me aproximar de uma faixa de pedestres, vi um senhor parado como quem ia atravessar a rua. Parei. Ele olhou para mim e eu assenti a cabeça como quem diz: “Pode atravessar”. Ele deu um passo para trás. Eu dei uma buzinadinha de leve. Ele me olhou novamente. Assenti com a cabeça e com o braço, como quem lhe diz: “É sério, pode atravessar!”. Ele deu outro passo para trás.

Pensei: que mico, o tiozinho só estava na borda da calçada vendo o tempo passar. Pus o carro em movimento e parti. Pelo retrovisor o observei atravessar com segurança pela faixa de pedestres assim que eu me afastei. Por aqui, boa parte dos pedestres desconfia quando um veículo para dando passagem. Eles não entendem que isso seja possível.

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