segunda-feira, 22 de maio de 2017

24 anos de casamento

No passado, quando não havia navegadores, quando não havia smartphones, quando não havia GPS, quando dependíamos de um bom e velho mapa, tínhamos a alternativa de andar com o mapa debaixo do braço, ou um guia de ruas de dimensões bíblicas ocupando quase todo o porta-luvas do automóvel, se o tínhamos. Chegar a novos sítios era uma aventura quase sempre recheada de desencontros, atrasos, às vezes raivas e boas histórias. E, sempre que possível, dávamos um jeitinho com os mapinhas manuais, simplificados.

Tal como o mapinha que eu fiz para minha recém primeira e única namorada de como ela faria para chegar no ponto do tróleibus próximo à minha casa onde eu a estaria esperando para conhecer minha família.

Hoje, 28 anos depois, completamos 24 anos de casados. É tempo, hein? Dois filhos nas costas e um monte de história boa e ruim para contar, vamos aos poucos deixando nosso legado comum, nessa existência. Legado cheio de imperfeições, afinal não somos perfeitos e eu sou alguém muito complicado de se aturar, mas uma história bastante rica. Se nossos filhos puderem nos ver como pais que souberam lhes preparar para a vida, meu objetivo terá sido atendido com louvor. Quanto à Flávia, eu sempre lhe digo: da próxima vez escolha melhor o marido. AHAHAHAHAH!

Hoje é o dia de eu celebrar a metade da minha existência vivendo ao lado dessa mulher, decisão que tomei aos 24 anos de idade. Um brinde à Flávia, amor da minha vida.

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