terça-feira, 13 de março de 2018

O cristianismo e a perspectiva histórica


Estava em um grupo de amigos comentando sobre essas aberrações que vemos a todo instante defendidas por “cristãos” e deu-se o seguinte diálogo:
- É impressionante como o cristianismo conseguiu neutralizar Jesus e perpetuar a tradição farisaica.
- O problema são as cartas paulinas... Hoje se fala mais dos ensinamentos de Paulo do que dos de Jesus.
- Sim. A religião devia se chamar "paulianismo".
- Paulo, apesar de bem intencionado (combateu o bom combate), comprometeu seriamente as ideias revolucionárias de Jesus.
- Daí os crentes entendem tudo errado ao não considerar como um documento histórico para aquela época e circunstâncias.
- O problema é a leitura bíblica literal sem levar em questão a perspectiva histórica. Mas isso é típico do comportamento religioso. A lógica da religião consiste justamente em enxergar o oráculo do passado como declarante de uma verdade atemporal e imutável. Para a religião, a "verdade" está no passado. Então é quase impossível para o religioso típico ler a bíblia a partir de uma abordagem crítico-histórica. Se ele faz isso... Ops! cai fora da matrix... sem querer... kkkkkkkk

sábado, 3 de março de 2018

Por que você deve cercar-se de mais livros do que conseguirá ler em vida

https://awebic.com/mente/antibiblioteca/


Concordo totalmente com o texto, ainda que eu não seja um entusiasta de que as pessoas se entupam de livros (físicos) em casa, por conta da não necessidade disso hoje em dia. Eu já tive centenas de livros e os doei para bibliotecas, partindo da ideia de que eles seriam bem mais úteis estando disponíveis a várias pessoas que somente a mim. Isso porque eu cresci em meio à pobreza e a única forma de eu ter acesso a vários livros (e eu os tinha) era por meio das bibliotecas públicas. Então, de certa forma eu estou devolvendo à sociedade o que ela me ofereceu.

Portanto, hoje, eu tenho algumas dezenas de livros físicos na minha biblioteca, quase todos não lidos. Quando os leio, dou um jeito de me livrar deles, cedendo-os a outras pessoas que possam se beneficiar deles. Eu não sou acumulador, não sou apegado a coisas, não dou muito valor a bens materiais. E vejo livros amontoados em casa como bens desnecessários.

Mas é fato que os livros nos desafiam e eu, um apaixonado por eles, não conseguiria discordar disso.

Então, como lido com a questão?

Eu também tenho meus livros, bastantes. Mas de forma digital. E eles estão sempre ali, à mão, para uma consulta, mesmo os já lidos e como desafio e constante lembrança da minha ignorância crônica, porque, quanto mais lemos, mais temos a consciência do quão pouco sabemos a respeito de tudo.

Atualmente, entre livros pdf e epub, minha biblioteca tem exatos 6.090 livros, de um total de 7.063 de outros formatos e documentos a respeito dos próprios livros. um total de 30,61 Gb. Um universo de conhecimento a me instigar e que cabe dentro de um pen-drive.