terça-feira, 28 de agosto de 2018

Abaixo os historiadores

Não consegui ver toda a entrevista do Bozonaro no Jornal Nacional. Mas no pouco que vi ele sintetizou perfeitamente o que é ser bozonariano: "Deixemos os historiadores pra lá." Bozonaro só faz sucesso porque seu eleitor segue o conselho dele: ignora a História. Ignoramos a História para cometermos os mesmos erros do passado, para não abrirmos mãos de nossas crenças estúpidas que a História denuncia. Por isso é muito fácil encontrar um eleitor de Bozonaro que acha ser coisa de comunista história, sociologia, filosofia, enfim, todas essas ciências humanas que nos fornecem ferramentas para não fazermos bobagens. Quando o brasil superar a sua indigência intelectual, nos livraremos dos bolsonaros. Por enquanto, é o que tem pra hoje. Bozonaro é um tributo à estupidez.

sábado, 25 de agosto de 2018

Trilha sonora perfeita

Resolvi assistir novamente do início Mr. Robot, uma série que tinha abandonado na segunda temporada. Eu assisto séries aos pedacinhos, 5-10 minutos de cada vez, nos poucos momentos que tenho disponíveis.
Estou assistindo pelo Stremio, apresentado a mim pela Rosi Pascoal. Hoje de manhã estava no começo do segundo episódio. Há pouco estourei uma pipoca e vim novamente para o computador, onde estou fazendo um "sprint" de um projeto.
Aproveitei a pipoca, dei uma pausa no trampo e fui assistir mais alguns minutos da série. Mudei para a tela do Stremio e apertei o play do meu teclado. Estava no ponto do episódio em que Elliot dialoga com o traficante que acabou de espancar sua fornecedora-caso-acidental. Ela está dentro do banheiro, trancada, ele não sabe o que está acontecendo. Fica esperando o traficante terminar sua ladainha e ir embora para ver o que aconteceu.
Enquanto o traficante despeja seu palavrório pesado, depressivo, a trilha sonora é um piano. "Nossa, que trilha sonora interessante!". Gostei pra caramba. Aliás, esse episódio começa com o 2o movimento da 7a de Beethoven. Escolha sensacional.
Bem, quase no final do diálogo, o Vitor Gomes de Deus entra no escritório para falar algo comigo. Eu aperto o espaço (não o play) para parar o vídeo. O vídeo para mas a música continua.
Opa, como assim??? Comento com o Vitor, ele comenta que também tinha gostado bastante da música que ouvia e tinha percebido que eu estava assistindo um episódio.
Foi então que eu percebi que, ao apertar a tecla play do teclado enquanto tinha o foco na tela do Stremio, o filme retomou, mas o meu Spotify que estava aberto e eu não estava ouvindo música havia algumas horas, começou a tocar paralelamente.
E a música que estava tocando era "Embraceale You", do álbum "Now Playing" do Herbie Hancock. Enfim, a trilha ficou perfeita!
Embraceable You - Herbie Hancock

KKKKKKKKKKKKKKKKKKK


Carpideiras

Parei de ler Veja há vários anos porque o nível de desonestidade da revista é insuportável para quem gosta de honestidade. Eu chegava a ficar irritado com o nível de manipulação rasteira nas páginas da revista.
Publicações como a Veja e outros meios midiáticos com tal falta de vergonha na cara são um desserviço a qualquer país.
E agora a Editora Abril está moribunda.
Se precisar de dinheiro, eu contrato as carpideiras.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

O artista e o reacionário

"Qual a função do artista na sociedade?
O artista tem que questionar, provocar, escandalizar, mexer com as bases do pensamento do cidadão comum.
Ficamos assim: O artista provoca, o reacionário condena."