segunda-feira, 9 de abril de 2012

O motociclista, o furgão e o major

Essa manhã, trafegando pela Av. Cupecê engarrafada, pela pista do meio, havia um veículo de passeio na minha frente e, depois dele, um pequeno furgão. Como o baú era um pouco sobressalente, o retrovisor do motorista tinha uma haste um pouco maior que o normal. Uma fila interminável de motocicletas passava por mim e, quando se deparavam com o retrovisor, os motociclistas diminuíam, faziam uma pequena manobra e seguiam adiante. Até que, num daqueles momentos em que os motociclistas desaparecem por conta de um semáforo fechado lá atrás, veio um maluco, calculou mal, não diminuiu a velocidade e, plaft!, resvalou de leve no retrovisor do furgão, parado no congestionamento.
 
O motociclista parou a moto, xingou o motorista do furgão, ajeitou seu retrovisor e se mandou.

Lembrei-me de uma crônica do Fernando Veríssimo em que ele imaginava como seria se os militares do país do major Parsifal, na época em que ele de forma lenta e gradual entrava pela abertura, começassem a trabalhar como cabeleireiros ou taxistas.

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